APOLOGIA DA HISTÓRIA OU OFÍCIO DE HISTORIADOR

Apologia da História ou Ofício de Historiador é uma das melhores reflexões sobre o estudo da História como ciência humana. Nesta obra, Marc Bloch inaugura uma corrente de pensamento que transformará  os estudos da História de um legado estático de data, lugares, personagens e fatos para uma ciência centrada no homem e as transformações que esta cria ao longo da própria história.

Cofundador da revista Annales (1929) com a participação de Lucien Febvre, Marc Bloch morreu fuzilado em 1944 nas mãos do carrasco nazista Klaus Barbie e deixou muitos trabalhos sobre o significado da História. Entre estes trabalhos, deixa para a posteridade os escritos de Apologia da História ou Ofício de Historiador, uma obra inacabada que marcaria para sempre uma nova visão sobre como pensar e escrever a História.

Para Marc Bloch a História para ser fiel aos fatos históricos não pode ser uma representação fria de um determinado momento do tempo. Neste sentido, as suas ideias sobre a História se opõem ao positivismo e ao historicismo alemão, porque tiram-lhe a alma e a congela no espaço e no tempo, transformando-a em um retrato desbotado que desmancha-se com o próprio tempo. Marc Bloch acreditava que o historiador precisava ter mais contato com os fatos históricos não somente através dos estudos das documentações, materiais e trabalhos de outros historiadores, mas também, e principalmente, através do resgate do próprio homem no seu contexto histórico dando-lhe forma e função. Por isso Marc Bloch se refere como ofício de historiador o trabalho dos estudiosos da História, porque ver nestes edificadores e a História o molde que transforma o homem no tempo.

“Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história que capturar.”

 

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A Decadência do Ocidente 

 

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1 Comentário

  1. Tô precisando de resposta

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