São Francisco de Assis e São Tomás de Aquino
Quem foi São Francisco de Assis? Quem foi São Tomás de Aquino? Muitos escreveram as biografias destes dois pensadores que fundamentaram o pensamento cristão. Mas, talvez, nenhum historiador ou escritor examinou tão bem esses dois ícones da filosofia de Cristo quanto G. K. Chesterton. Homem de profunda convicção religiosa, Chesterton escreve não uma biografia mas uma filosofia de São Francisco de Assis e São Tomás de Aquino.
Neste belo trabalho da Ediouro que reúne a análise de Chesterton sobre os dois mais importantes pensadores no cristianismo da Igreja Católica, junto a Santo Agostinho, representantes da essência da fé cristã e devoção a Cristo. As histórias destes dois homens serão contadas como uma biografia, mas também como uma forma de resgatar os pensamentos cristãos dos séculos XII e XIII para uma época, nossos dias, em que precisamos de uma revisão da nossa fé.
“Já considerei profundamente incompreensíveis muitas das coisas que hoje compreendo em parte; já torci o nariz para muitas coisas que hoje considero sagradas, por vê-las apenas como fruto de superstição. “
“Nenhum homem vai rolar na neve em nome da tendência que faz todas as coisas a lei de seu ser.”
“Francisco foi, até as últimas raias do ascetismo, um trovador. Foi um apaixonado. Apaixonado por Deus, e verdadeiramente apaixonado pelos homens, talvez uma vocação mística mais rara. […]Contudo, do mesmo modo que não amava a humanidade, mas os homens, São Francisco não amava o cristianismo, mas a Cristo.”
“Numa palavra, São Tomás estava tomando o cristianismo mais cristão ao torna-lo mais aristotélico. Não se trata de um paradoxo, mas de algo evidente por si mesmo, algo que só podem deixar de compreender os que talvez saibam o que significa um aristotélico, mas talvez tenham esquecido o que significa um cristão. Em comparação com um judeu, um muçulmano, um budista, um deísta ou outras alternativas mais evidentes, um cristão significa um homem que acredita que a divindade ou a santidade se apegou à matéria ou entrou no mundo dos sentidos físicos.”
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