O livro As Armas da Crítica é uma síntese da trajetória dos primeiros personagens comunistas da história. É um exame retórico do pensamento de esquerda e dos seus ídolos máximos. Aqui estão Karl Marx, Rosa Luxemburgo, Trostsk, Gramisci, Hengel e Lenin; os seis cavaleiros do apocalipse cujo pensamento, com origem no “deus” Marx, foi responsável pela maior tragédia humana: o comunismo.
Organizado pelo filósofo e sociólogo comunista Emir Sader e Ivana Jinking da editora Boitempo, o livro representa um painel luminoso dos ideais da esquerda no Brasil e a tentativa de evitar que a “luz gloriosa” do socialismo se apague. É a busca desesperada para salvar um doente em estado terminal. O comunismo está na UTI. Pelo atual cenário social e político brasileiro, só sai dai para o próprio velório.
Entretanto, não podemos ignorar as estratégias de resistência da esquerda militante. Há mais de 50 anos que os seus intelectuais vêm impregnando as cabeças dos brasileiros com o pensamento comunista. O estrago que o comunismo fez na cultura e na educação brasileira foi muito grande. Segundo declaração dada pelo professor Wilson Ferreira Cunha ao Jornal Opinião em 09/2016, ainda levará muito tempo para nos livrarmos das garras do comunismo: “Brasil levará ao menos 50 anos para se livrar da massificação que o PT criou na educação universitária”.
Isto é assustador, pois os jovens hoje influenciados pelo pensamento marxista serão os responsáveis pela formação das gerações futuras. Foram várias décadas de doutrinação ideológica que se alastrou em metástase por todo o corpo da sociedade brasileira. Neste sentido, o professor está sendo otimista (para o nosso bem espero que a previsão do professor esteja errada para baixo, ou seja, que este fenômeno perverso deixe de existir em bem menos tempo), pois basta um minuto de prosa com alunos e professores das universidades públicas para ver de forma cristalina o estrago que o pensamento marxista fez na cabeça deles. Sendo assim, se em cada jovem universitário enxerga-se o futuro da nação, é algo para ficarmos preocupados. Portanto é preciso colocar a população infectada por estas ideias em tratamento terapêutico anti-socialismo, anti-marxismo, anti-comunismo. É preciso agir com rapidez, pois a esquerda age rápido e muda de pele o tempo todo.
A capacidade mimética das ideias comunistas é impressionante: Mudar de aparência sempre. E é neste contexto de mudança de pele que precisamos estar atentos. Antonio Gramsci compreendeu isso muito bem e deve-se a ele a miséria cultural que vivemos. O vírus marxista chamado gramscismo, este derivado daquele, é o maior responsável pela imbecilidade coletiva que predomina a mentalidade nacional: nos adverte o professor Olavo de Carvalho em sua monumental obra o Imbecil Coletivo. Antonio Gramsci, descrito em As Armas da Crítica como o mais representativo dos pensadores marxistas dentro da cultura brasileira, é o maior responsável por esse estrago, pois foi Gramsci que criou as estratégias sorrateiras de se apoderar das instituições democrática para a implantação do comunismo, seguido à risca pela intelligentsia brasileira (ver A Nova Era e a Revolução Cultural do professor Olavo de Carvalho e A Revolução Gramscista no Ocidente de Sérgio Coutinho).
Por isso, a vitoria da direita nas urnas representa o primeiro passo para anular o esquerdismo que aprisiona o espírito do povo brasileiro. É fato que não há como acabar com a esquerda e nem deve ser este o objetivo da direita democrática, pois acredito que somente uma nação democrática, com a coexistência dos desiguais, pode estabelecer governo justo para todos. O Brasil é um povo livre, ordeiro, religioso e de forte apego familiar, pilares sobre os quais que devemos hastear a nossa bandeira.
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