Em seu quarto livro, intitulado Da Silva, o grande fake news da esquerda, Tiago Pavinatto, mestre e doutor em direito, eminente jornalista e escritor, vítimas da covardia da imprensa, apresenta a outra face de Lampião e o seu bando. Esta impressionante exposição revela as atrocidades perpetradas sob a forma de roubos, estupros, torturas e assassinatos em massa, evidenciando que Lampião não era meramente um bandido, mas também uma figura que se encaixaria, segundo Pavinatto, na categoria de um psicopata, representando, assim, a encarnação do mal.
A notória obra é também uma contundente crítica às ambições políticas de pessoas poderosas e influentes, que antes, como agora, patrocinam a escalada de violência que se perpetua em nossas terras. Esses “imperadores do poder”, parafraseando Raymundo Faoro, perpetuam e legitimam o crime organizado e dão origem aos equivalentes contemporâneos de Lampião.
Lampião é fruto da ganância dos poderosos, pois sem eles o bando de maltrapilhos jamais seria ameaça para uma polícia armada. No entanto, quando Lampião e seu bando conseguem adquirir armamentos diretamente da elite do poder, através do dinheiro extorquido dos menos afortunados e pequenos proprietários de terras, eles ascendem a uma espécie de poder quase sobrenatural, conforme revela Pavinatto.
Nesta fantástica obra, Pavinatto nos mostra que a história de Lampião é uma grande fake news que esconde a tragédia de centenas de famílias que foram destroçadas pela crueldade extrema de Lampião, que a intelectualidade brasileira tentou moldá-lo como um herói do povo que tirava dos ricos para dar aos pobres, a realidade, conforme apresentada por Pavinatto, é que ele tirava dos pobres para enriquecer os poderosos. O Brasil agradece ao jovem doutor por nos mostrar a verdade por trás do mito.
Virgulino Ferreira da Silva nada mais é do que uma grande fake news da esquerda brasileira.
Lampião não se encaixa em nada dentro do conceito de bandido social, mas essa estética equivocada assumida pelos “intelectuais” brasileiros garantiu a sua sobrevivência como tal92,
No sertão nordestino, contudo, a memória dos assassinados e as vítimas que sobreviveram às atrocidades do bando de Lampião jamais encontraram nenhum sinal de glória, mesmo depois da decapitação desse chefe de quadrilha carniceiro.
A estúpida estética romântica e heroica de Lampião e dos seus cangaceiros, como se nota, é contemporânea ao rastro de terror e de destruição de vidas, honras, sonhos e coisas deixado por esse bando.
Contudo, o marxismo tropical mantém roubada a dignidade das vítimas de Lampião ao manter acesa a narrativa inverídica do heroísmo de um cangaceiro que teria sido trucidado a mando dos poderosos indiferentes às necessidades do povo nordestino.
Lampião não preenchia nenhum requisito para que fosse idolatrado por capitalistas ou comunistas ou qualquer movimento social além do crime.
Luís Carlos Prestes, capciosamente, vendeu Lampião e o seu bando para o mundo como pobres camponeses de nobre coração que se insurgiram, com eficiência, contra a opressão.
Um cangaceiro, portanto, não passa de um miliciano de aluguel com a finalidade de manter os latifúndios e o poder político dos seus proprietários, os coronéis, através da violência e do terror.