Três primos, três impérios e o caminho para a primeira guerra mundial
Em 28 de julho de 1914 o herdeiro do império Austro-Húngaro, Franz Ferdinand, e sua esposa, Sofia, foram assassinados em Saravejo, deflagrando a Primeira Guerra Mundial.
Por trás deste cenário reinava dramas, conflitos e fraquezas dos três príncipes europeus responsáveis pelas maiores potências da época: Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha, que diante do nacionalismo crescente do povo europeu, preparavam o caminho que levaria a humanidade a guerra mundial. Embora nenhum dos três imperadores demonstrasse que queria uma guerra europeia e que tinham consciência do terrível estrago que causaria, não usaram as suas posições e influências para evitá-la.
Nicolau II, Jorge V e GuilhermeII, respectivamente o tsar da Rússia, o imperador do Reino Unido e o kaiser alemão, tudo podiam para ter evitado uma guerra desnecessária (se é que alguma guerra é necessária) e no final, sob acusações mútuas de quem foi o responsável por permitir a guerra, o mar de
sangue estava declarado.
Miranda Carter expõe com riqueza de detalhe a saga destes três príncipes que levou o mundo a desgraça.
Hoje faz 100 anos e parece que os motivos que podem levar a uma grande guerra não mudaram. Estamos vivendo isso agora.
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