As Ideias Conservadoras
Segundo o jornalista e cientista politico, João Pereira Coutinho em seu livro “As Ideias Conservadoras”, explicadas a revolucionários e a reacionários, todos nós somos conservadores pelo menos no que se refere a família, aos amores e livros. Coutinho examina as ideias sobre conservadorismo de Michel Oakeshott: “um homem de disposição conservadora, porém, tenderá a valorizar primeiro esses confortos do presente. Ser conservador é preferir o familiar ao desconhecido”.
Coutinho acredito que algumas ideias, princípios e costumes devem ser preservados. Principalmente aqueles que nos unem como viventes em uma sociedade.
Entretanto, estamos numa época do mal gosto, da ignorância, da apologia ao ridículo. “Eu sou um indivíduo progressistas de princípios conservadores na medida que entendo que alguns valores precisam ser conservados.” As duas coisas não podem existir no mesmo indivíduo ao mesmo tempo.
Não dá para ignorar os maus exemplos que as ideias “modernas” deixam para os nossos jovens: falta de respeitos às instituições verdadeiramente democráticas, o cultivo da moral relativista, as terríveis ideias por trás do politicamente correto. Um olhar no cotidiano mostra o resultado das idéias da esquerda.
Basta passar uma tarde num shopping das grandes cidades para perceber que as moças não invariavelmente acompanhadas dos seus pais vestem-se quase nuas, assim como rapazes que disputam com a meninas os apetrechos que antes era domínio exclusivamente das penteadeiras femininas.
Auto também de outra obra, Por que virei a Direita, Coutinho examina diversos aspectos das ideias conservadoras dos principais pensadores como Oakeshott e Burke e lança uma questão para pensar: o que é ser conservador? Qual a influência das ideias conservadoras sobre as sociedades cada vez mais orwellianas? São questões que suscitam ao debate em que todos nós precisamos refletir para compreender o que está acontecendo, nas palavras de Zygmunt Bauman, com esta “modernidade líquida”.
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