Atlas é a figura mitológica que carrega o mundo nas costas. Isto representa bem a visão de Rand de que o mundo é carregado nas costas pelo trabalho daqueles que sacrificam suas vidas em função de um sonho pessoal. A Revolta de Atlas, a monumental obra de Ayn Rand, é um grito das pessoas que acreditam em si e vivem em função de seus objetivos.
A filosofia de Rand representa tudo aquilo que penso sobre a sociedade moderna e o indivíduo. Como Rand, também acho que uma minoria carrega o mundo nas costas. Acredito que foi a coragem e a determinação de uns poucos indivíduos, que ao plantar árvores sozinhos em terras áridas, foram capazes de produzir os frutos que hoje nos alimentam.
Aprovo a iniciativa privada, acredito no indivíduo, aposto nos meios produtivos e na inovação, e respeito a liberdade individual. Também afirmo que não somos iguais, pois nossos mais profundos desejos nos tornam diferentes.
Este romance mostra o quanto as pessoas que acreditam na sua capacidade de realização e com foco em seus objetivos são capazes de realmente mudar o mundo a sua volta. Elas são como Hank Readen e Dagny Taggart, principais personagens do romance, que ao focarem em seus objetivos, indiferentes ao que acontece fora da área de seus interesses, beneficiam a todos que as rodeiam.
Que mal há em admirar tal pessoa? Que mal elas fazem, se ao trabalharem para si, trabalham para os outros. O mal reside naquele que nutrido pelos sentimentos de inveja e ressentimento é incapaz de entender a grandeza deste que luta sozinho e beneficia o coletivo.
Não faltarão pessoas bem intencionadas para prejudicar os planos desse indivíduo corajoso. Não faltarão instituições legais para impedir os passos daquele que caminha confiante em direção aos seus objetivos. Eles tentarão intimidar e subornar. Usarão a opinião pública, transformarão o bom cidadão em um monstro capitalista.
A revolta de Atlas é o grito do indivíduo liberal. Quem é John Galt?
Deixe um comentário