CONTRA O CRISTIANISMO

No livro “Contra o Cristianismo”, as escritoras Eugênia Roccela e Lucetta Scaraffia mostram como a ONU e a União Europeia estão, aos poucos, colocando em prática várias medidas e construindo alianças com o propósito de criar medidas de controle populacional; coibir os direitos reprodutivos; incentivar as práticas abortivas e sistematicamente desconstruir a família tradicional e, assim, criar uma religião universal fundada na laicidade e no desprezo a Deus.

O objetivo final é destruir o cristianismo e implantar uma nova ideologia fundamentada nas diretrizes estabelecidas pela ONU e pela União Europeia. As autoras revelam que para as duas instituições a religião cristã precisa ser demolida, uma vez que a Igreja Católica representa o maior obstáculo, entre outros, a criação de uma religião universal e sem Deus. A ONU e a EU, com ajuda bilionárias de grandes fundações como a Ford e Rockefeller estão imbuídas de construir uma nova sociedade, sem Deus, altamente tecnológica e sob a ética de uma religião universal e cientificista.

 Encolhimento da população nos países desenvolvidos

Neste sentido, as nações europeias veem mostrando que elas agem mediante cartilha da Nova Ordem Mundial e que não estão preocupadas com as consequências. Vejamos o caso do encolhimento da população europeia causado pela drástica redução da natalidade.

O encolhimento da população destes países é o maior causador do grande problema da previdência. O crescimento da população de idoso, por um lado, e a redução da população jovem em condições de trabalho, por outro, é um exemplo claro dos efeitos da Nova Ordem Mundial. Esta medida faz parte de um conjunto de medidas para a criação de um estado único com uma só religião sem Deus.

Entretanto, estes países, cuja a população de idosos vivem mais e melhor, são os mais beneficiados por esta ordem global, dado que os países pobres fornecem a mão de obra qualificada e barata, que aliada a alta tecnologia, mantém o status de altíssimo IDH para estes países cada vez mais ricos. Assim, fica claro que eles nada sofrem com estas medidas. O que é isso, senão uma negação ao preceito bíblico da fertilidade? O que é isso, senão um ataque frontal ao cristianismo? Deus disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a”. Genesis 1.28

Eufemismo, movimentos pró-aborto e a destruição da família

A desconstrução da família tradicional e os movimentos pela legalização do aborto são as principais ferramentas da ONU e da UE para alcançar os seus objetivos. As autoras comentam que a ideia que se fazia de família sustentada sob uma fé religiosa foi sistematicamente modificada e substituída por uma família sem um referencial religioso. Reflexos de uma política contraceptiva travestida com o manto malthusiano que na verdade oculta a face da eugenia.

A sórdida estratégia, utiliza-se de toda sorte de estratagema para a realização dos seus propósitos. Manipulação linguísticas (eufemismo) acompanhada de uma publicidade milionária alcança os lugares mais remotos deste nosso planeta, agindo direta ou indiretamente sobre as mentes das pessoas, sobretudo, os mais jovens, pois mais suscetíveis às seduções do progresso e da tecnologia.

Uma nova religião sem Deus e a resistência dos cristãos

A ONU e União Europeia com apoio de fundações para os estudos da eugenia, que são financiadas por bilionários como os Rockefeller, os Rothschild, os Ford, Bill e Melinda Gates entre outros, veem no controle populacional o meio para a criação de uma nova ordem mundial. O cristianismo é o maior obstáculo a este objetivo.

A família representa o valor sob o qual o cristianismo se sustenta. Destruindo a família, a religião do Deus pessoal ruirá. Assim, estará aberta a porta para que os arquitetos do novo mundo possam fazer o papel de Deus. Mas, eles vão sempre encontrar alas da igreja católica e protestante que estarão dispostas a lutar pela preservação da tradição e cosmovisão cristã.

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1 Comentário

  1. João Leopoldo Junior

    A questão do aborto, visto apenas de forma politica, deve ser combatida com veemência, porém deve ser levado em conta os motivos que levam a mulher a essa decisão, o que não é o tema do livro. Opinando sobre o texto, posso argumentar que o homem sempre tentou subverter o divino, a medida que o tempo passa a população global aumenta, consequentemente haverão mais pessoas a acreditar em dogmas ou crenças diversas e mundanas. É natural e acredito que inevitável. Os diferentes pensamentos religiosos sempre existiram, desde a antiguidade e continuarão fazendo parte da sociedade, enquanto nossa existência e liberdade se perpetuarem.