Em seu primeiro livro “O Brasil e a Nova Ordem Mundial“, lançado em 2018 que alerta sobre as estratégias dos que estão por trás da NOM (Nova Ordem Mundial), o escritor brasileiro Alexandre Costa faz revelações assustadoras sobre as intenções de grupos poderosos que agem no background para criar um governo mundial.
A NOM é um conceito nascido após as duas guerras mundiais que é amplamente discutido em contextos políticos, sociais e conspiratórios, sendo a conspiração mundial pela emergência de uma nova ordem a ideia de maior impacto no senso comum. A interpretação e o uso do termo variam a depender do contexto em que a ideia é discutida. Na verdade a NOM se refere a uma série de estratégias complexas orquestradas por grupos poderosos com tentáculos nos quatro cantos do mundo com o objetivo de implementar uma reorganização significativa do poder global.
O contexto de relevo no livro “O Brasil e a Nova Ordem Mundial” é o conspiratório, embora seja quase impossível, que o desdobramento do conceito conspiratório não resvale na vertente político-social. De acordo com a visão do autor, Alexandre Costa, a Nova Ordem Mundial é uma estratégia de alcance global que visa a criação de um governo mundial único que controlará todos os aspectos da vida das pessoas cujas ações alcançam a educação, a família, a religião, a economia, toda a sociedade com devastador efeito sobre a vida dos indivíduos. Em outras palavras, a NOM pretende dominar todos os nossos pensamentos sob a justificativa de que será criada uma sociedade global cujos objetivos são a paz e a prosperidade. Para isso, a NOM está demolindo todas as instituições e valores ocidentais atuais para recriá-las de acordo com a planificação da NOM. Tenha certeza que eles têm poder e muito dinheiro para realizar os seus objetivos. Eles são os donos do mundo. Veja o que diz Costa:
“Nunca podemos esquecer: os megalomaníacos que estão por trás destes projetos totalitários possuem todas as ferramentas, o dinheiro necessário e o apoio de algumas das mentes mais privilegiadas do nosso tempo.” Costa
Alexandre Costa centra sua obra nas estratégias da NOM para remodelar a política, a economia e a sociedade nos países subdesenvolvidos. É neste contexto que o Brasil se enquadra. Para Alexandre Costa, o Brasil é a bola da vez. O autor adverte que desde o período Imperial brasileiro, o Brasil vem sendo manipulado pelos Rockefeller e pelos Rothschild, elites poderosas que estão por trás da NOM.
“Simplificando um pouco mais, podemos dizer que a NOM é um plano multifacetado que tem a intenção de criar uma nova civilização, com o poder centralizado nas mãos de poucos e acima das tradições e dos políticos tradicionais.” Costa.
Isso não é difícil quando se encontra um povo dócil, ignorante e semianalfabeto como nós, brasileiro. Basta lembrar o que se atribui ao líder bolchevique Vladimir Lênin ao modelar as suas estratégias para implantar o seu comunismo de acordo: “Usaremos idiotas úteis na linha de frente. Incitaremos o ódio de classes. Destruiremos a sua base moral, a família e a espiritualidade. Comerão as migalhas que caírem de nossas mesas. O Estado será Deus”. O fato é que não faltam idiotas úteis em nosso tempo. Tenha sido Lenin ou não quem a proferiu, eles, os idiotas úteis, estão em todas as partes servindo às elites por migalhas de poder, prestígio e reconhecimento, sem nenhum peso na consciência, vale a pena ressaltar. Ou então, o que é bem pior: por pura burrice mesmo. Afinal os poderosos precisam deles para levar o seu plano para frente. Nas palavras de Alexandre Costa abaixo perceba o importante papel dos intelectuais, profissionais da cultura, profissionais da educação e políticos para a implantação da NOM:
“Para que um plano tão amplo e complexo funcione como uma engrenagem, são necessários alguns eixos principais e vários outros periféricos, que servem para apoio, rotação ou torque e podem eventualmente funcionar em sentido contrário à peça que sustenta.” Costa
Alexandre Costa traz o cerne da questão para o debate e reflexão, primeiro partindo da compreensão do que é a NOM, como funciona a sua estratégia, quem são os seus idealizadores e controladores, quando e onde ela será implementada, e o porquê, ou seja, qual o verdadeiro propósito da NOM. Segundo, apontando questões essenciais como os banqueiros, as fundações, os governos e os intelectuais e como essas elites, se utilizando do “politicamente correto” e dos ativismos para convencer as massas e desvia brutalmente a visão delas da realidade que a cerca e assim poderem levar os seus planos adiante. É o que nos mostra Alexandre Costa explicar o funcionamento da engrenagem NOM com apoio de diversos organismos mundiais como OCDE, OMS, ONU entre outros: “Entre os eixos principais podemos incluir o aumento do poder do Estado, com a regulação de todas as condutas humanas, a criação de estruturas globais que diminuam a força das soberanias nacionais, e a concentração de mercados nas mãos das grandes corporações internacionais”. Não esqueçamos do poder absurdo que detém atualmente as bigtech e a indústria farmacêutica para exemplificar algumas.
Segundo o autor, recentemente tivemos fatos que mostram o quanto a NOM penetrou no Brasil, criando os meios para que o Brasil sediasse a Copa do Mundo de Futebol Masculino 2014 e os Jogos Olímpicos 2016. Tudo não passou de uma orquestração global das elites do poder para cooptar o Brasil como parceiro da NOM. Devido ao seu tamanho geográfico, às suas riquezas e ao seu posicionamento estratégico na América do Sul e como um dos integrantes do BRICS (bloco econômico formado inicialmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), para Alexandre Costa o Brasil é a “cereja do bolo” para a NOM. Ainda segundo o autor, no Brasil a coisa pega fogo, literalmente. Povo dócil e hospedeiro não percebe as armadilhas que a matilha preparou para os cordeirinhos.
“Por último, mas não menos importante, considero o Brasil, ao menos neste momento, o alvo principal, aquele que está sendo atacado com mais voracidade e, muito provavelmente, servirá de modelo para os próximos ataques. Somos a bola da vez, infelizmente.” Costa
Na obra supracitada vamos saber de coisas do tipo: Qual a relação de Mario Garnero, que abriu as portas das pessoas e organizações mais ricas do mundo, com Lula e Aécio Neves? Alexandre Costa promete demonstrar. Por que a copa e as olimpíadas não tiveram dificuldade em ser realizadas no Brasil, respectivamente em 2014 e 2016? O autor promete jogar no ventilador os pensamentos mais desconcertantes sobre a relação dos nossos governantes com as elites mundiais por trás da NOM. O Brasil, pelo que Alexandre Costa nos mostra, não é a “cereja do bolo” por acaso. Além da sua influência geopolítica entre os países subdesenvolvidos, sobretudo na América do Sul e Central, é visto como um povo “macio” que aceita tudo “goela abaixo” sem questionar, desde que tenha carnaval, cerveja ou, como dizia os romanos, “pão e circo para o povo”.
Enfim, acreditamos que vale a pena ler “O Brasil e a Nova Ordem Mundial”. O que se pode perder com a leitura do livro aqui comentado? Se você é do tipo que acredita que tudo não passa de uma Teoria da Conspiração, recomendamos ler como uma ficção… quem sabe? Se você é o tipo do sujeito desconfiado, cético mesmo, do tipo que acredita que “onde há fumaça há fogo”, a leitura é altamente recomendável. Em todo o caso deixo as recomendações do próprio autor ao finalizar a introdução do seu livro: “Se você já conhece tudo sobre o assunto, dê o livro para o seu irmão, para o seu amigo ou vizinho, leia para o cachorro e repita para o papagaio até ele decorar”.