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Em sua terceira obra, 21 Lições para o Século 21, o jovem historiador israelita Noah Yuval Harari prevê que a vida das pessoas será controlada por algoritmos capazes de analisar bilhões de dados sobre nossos hábitos, crenças, preferências, visões ideológicas, propor caminhos e alternativas para as nossas escolhas. Eles serão capazes de saber mais sobre nós do que nós mesmos.
Em nossos dias, está em voga entre muitas pessoas de viés esquerdista o abominável gesto de apontar como fascista qualquer pessoa que pensa diferente delas. No geral, essas pessoas acusam os outros de fascistas sem conhecer a origem e significado do termo “fascista”. Elas não sabem, ou não levam isso em consideração, que desde o seu nascimento o fascismo vem oscilando no espectro político entre a esquerda e a direita, adquirindo significado e origem conforme as conveniências predominantes. Há muita literatura sobre o fascismo. Também há muita desinformação em torno da sua origem e aplicação.
Em seu segundo livro, 12 Regras para a Vida, o psiquiatra conservador canadense Jordan B. Peterson propõe doze recomendações para se alcançar uma vida com menos sofrimento. São regras simples em seu enunciado, mas que se aplicadas com cuidado, viver pode ter um sentido mais significativo.
A Arte de Ler, do professor e crítico literário, Émile Faguet, é um daqueles livros que fazem parte das grandiosas obras primas e suas lições preciosas sobre como ler bem com o corpo e a alma em perfeita sintonia entre a obra e seu autor. Faguet diz que saber ler é uma arte e que há arte na leitura. Para o insigne autor a arte da leitura repousa sobre a tríade: o leitor, a obra e o autor.
O maior ícone da Revolução Comunista da América Latina da atualidade está ruindo. Depois de mais de 60 anos sob regime de opressão e servidão, ouve-se nas ruas de Cuba o clamor pela liberdade. É o fim da revolução. Revoltado com a incompetência do governo de Miguel Díaz-Canel no combate à pandemia da Covid-19 e com a continuidade do regime ditatorial comunista que arrasta os cubanos para a pobreza cada vez mais acentuada, o povo vai às ruas e exige mudanças já.
Todas as estratégias do partido comunista da Tchecoslováquia para arregimentar novos agentes no Brasil, com disposição e dinheiro para corromper várias autoridades, sobretudo, as do alto escalão do Governo, visando consolidar a concepção comunista no Brasil estão detalhadamente descritas no livro 1964 O Elo Perdido, fruto de um intenso trabalho de pesquisas nos arquivos secretos da StB empreendido pelos pesquisadores Mauro Abranches Kraenski e Vladimir Petrilák.
O tenente-general romeno Ion Mihai Pacepa (1928—2021), ex-agente do ditador comunista romeno Nicolae Ceausescu (1918—1989), denúncia no livro, Desinformação, como Stálin e toda a máquina comunista soviética, utilizando o que hoje chamamos de fake news, desconstruíram a imagem do Papa Pio XII, fazendo o mundo acreditar que o Papa era aliado de Hitler. Do mesmo modo, Stálin forjou a imagem dos judeus e dos Estados Unidos como inimigo da Europa através da publicação do livro Os Protocolos dos Sábios de Sião.
Tudo aquilo que dentro do seu universo conhecido pode ser chamado de experiências, ao longo do tempo, servirá de colunas para sustentar as realidades futuras. Para criar é preciso preservar. Nada na história da humanidade começou do zero. Exceto o Criador, que não tem início e nem fim, tudo mais que existe, teve início e foi melhorando num processo seletivo contínuo.
Em 1979, a então professora Anna Maria Moog Rodrigues pediu demissão do Departamento de Filosofia da PUC-RJ por não aceitar a censura ao texto extraído do livro Pluralismo e Liberdade do professor Miguel Reale pelo chefe do Departamento de Filosofia da PUC-RJ. Ao pedido de demissão da professora Maria Moog, seguiu-se o do seu marido e do próprio autor da supracitada obra, Antônio Paim. O que se viu, muito diferente dos debates de hoje, foi um debate que na expressão do próprio Antonio Paim foi “um debate memorável”. De um lado, os que saíram em defesa da professora Ana Moog, de outro, os que defenderam a instituição. Antes de mais nada, uma nota de suma importância e de alta pertinência: vale ressaltar que o grande debate em Liberdade Acadêmica e Opção Totalitária deveria ser um exemplo clássico de como realizar um debate de alto nível.
TS Eliot (1888―1965) é conhecido como um dos mais importantes escritores do século 20. Seus poemas e romances são obras de uma mente brilhante e profundamente centrada no seu tempo. Homem de profunda formação Cristã, nunca foi seu forte escrever sobre política e religião, segundo constam nos anais da crítica especializadas. Entretanto, quando resolvera escrever o fez com tal rigor investigativo que o produto da sua brilhante mente foi a fabulosa obra A Ideia de uma Sociedade Cristã, que contêm a sua visão acerca da religião cristã e a formação da sociedade cristã. Dessarte, o seu ensaio A ideia de uma Sociedade Cristã não é uma obra sobre teologia, mas reflexões acerca da importância da criação de uma sociedade cristã, bem como uma preposição para encontrar os meios sobre os quais seria possível a realização de uma sociedade Cristã.
Russell Kirk (1918-1994) foi um dos mais notáveis conservadores do século XX. Ele foi o tipo de pessoa em que não havia dissonância entre suas condutas pessoais e seus princípios , pelo contrário: vivia de acordo com eles. Kirk foi um conservador no discurso e na prática e tinha o conservadorismo como um imperativo da sua vida. Em um opúsculo escreveu um grande tratado sobre conservadorismo. A obra intitula-se Breve Manual do Conservadorismo. Kirk medita sobre as condutas e a cosmovisão conservadora aplicadas aos vários temas sociais bem como desmistifica muitos mitos e desconstrói visões distorcidas de alas liberais e progressistas acerca da filosofia de vida do conservador.
Na visão do psicólogo e fundador da terceira escola vienense de psicoterapia (logoterapia e análise existencial) Viktor Frankl(1905-1997) cujas piores experiências de vida as conheceu como prisioneiro nos campos de concentração nazista utilizou-se dessas experiências para escrever o livro O Sofrimento de uma vida sem sentido e que mostra que é mais que uma questão de escolhas individuais. Nessa obra, Frankl examina acerca do sofrimento humano e do significado e sentido para a vida. Destarte, o psiquiatra busca respostas para o sofrimento e sugere caminhos para encontrar razões para viver, ao mesmo tempo que critica a relação médico e paciente dentro da psicologia e da psicanálise.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, destaca a liberdade como um dos mais importantes valores da sociedade humana. Inspirada na Revolução Francesa (1789) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da mesma época ela é um freio aos excessos cometidos contra os indivíduos diante das distorções das ideias de justiça. A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem relação direta com as ideias que Cesare Beccaria (1738-1794) escreveu em sua importante obra Dos Delitos e das Penas. Em suas reflexões Beccaria desferiu duras críticas ao sistema penal da sua época e questionou a sua validade assim como a autoridade dos seus ordenadores.
O Livro Negro do Comunismo revela em detalhes a contabilidade do maior genocídio de toda a história da humanidade cujos dividendos foram a morte de mais de 100 milhões de pessoas. Uma parcela considerável destas mortes recai sobre os ombros do ditador Mao Tse Tung, consequência direta do Grande Salto Adiante, seu programa de desenvolvimento econômico que pretendia posicionar a China entre as maiores potências ocidentais da época. Estima-se que mais de 45 milhões de chineses morreram de fome entre 1958 e 1962, período em que durou o referido programa, sendo 30 milhões o mínimo de mortes considerado pela maioria dos estudiosos do assunto. Este terrível momento da história da humanidade está minuciosamente descrito no livro A Grande Fome de Mao, escrito pelo historiador holandês Frank Dikötter (1961).
Fé e ceticismo na política se encontram em lados opostos. Isto porque na política, a fé no sentido de governar, representa a crença de que o governo é capaz de realizar os sonhos dos indivíduos e conduzi-los à felicidade total. Desta maneira, o governo da fé acredita que é o salvador dos seus súditos e que tem o dever cósmico de cuidar e controlar cada passo da vida das pessoas. Por outro lado o governo do cético não tem a crença de que é possível resolver os problemas de todos. Este sabe o seu lugar e seus limites. Acredita que não é o salvador da pátria e que a felicidade do indivíduo é mais fruto dos seus méritos, diante da igualdade de oportunidades, que a ajuda das mãos generosas do governo. De fato, intervém menos e cria as condições para que as pessoas desenvolvam e busquem a sua felicidade. Diante disso, fé e ceticismo não são dois lados da mesma moeda – ou se tem a crença na responsabilidade de salvação da humanidade ou se aceita as imperfeições humanas e se acredita que a vida é conduzida por uma série de fatos que não cabe ao governo se intrometer.
Para muitos autores de obras jurídicas, Ferdinand Lassalle (1825-1864) foi um dos mais importantes pensadores da Ciência do Direito. Contemporâneo de Karl Marx (1818-1883) e seu principal influenciador,…
O livro Contra a Propriedade Intelectual do advogado e escritor americano N. Stephan Kinsella (1965) versa sobre a investigação da propriedade intelectual à luz da visão libertária….
Jesus, O Cristo do Reino de Deus para o reino dos homens A história do cristianismo começa, mais ou menos, há dois mil anos na Galileia e…