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BREVE MANUAL DE CONSERVADORISMO

Há uma obra de Russell Kirk, uma pequena obra de grande conteúdo, que transmite, para o leitor interessado, o que é o conservadorismo, trazendo a realidade americana as suas bases teóricas e filosóficas, mas que não se restringe a apenas ao povo americano. Trata-se do livro Breve Manual do Conservadorismo.

COMO SER UM CONSERVADOR

Na obra Como Ser Um Conservador Scruton escreve um pouco sobre a sua jornada rumo ao conservadorismo. Todavia, ele faz explanações magníficas sobre a sua visão da política, da economia, do homem e da sociedade sobre o enfoque conservador. Desta maneira Scruton defende a tradição a partir de reflexões sobre o nacionalismo, capitalismo, democracia, socialismo e conservadorismo. São capítulos que ele chama de “as verdades”.

A POLÍTICA DA PRUDÊNCIA

Tudo aquilo que dentro do seu universo conhecido pode ser chamado de experiências, ao longo do tempo, servirá de colunas para sustentar as realidades futuras. Para criar é preciso preservar. Nada na história da humanidade começou do zero. Exceto o Criador, que não tem início e nem fim, tudo mais que existe, teve início e foi melhorando num processo seletivo contínuo.

BREVE MANUAL DO CONSERVADORISMO

Russell Kirk (1918-1994) foi um dos mais notáveis conservadores do século XX. Ele foi o tipo de pessoa em que não havia dissonância entre suas condutas pessoais e seus princípios , pelo contrário: vivia de acordo com eles. Kirk foi um conservador no discurso e na prática e tinha o conservadorismo como um imperativo da sua vida. Em um opúsculo escreveu um grande tratado sobre conservadorismo. A obra intitula-se Breve Manual do Conservadorismo. Kirk medita sobre as condutas e a cosmovisão conservadora aplicadas aos vários temas sociais bem como desmistifica muitos mitos e desconstrói visões distorcidas de alas liberais e progressistas acerca da filosofia de vida do conservador.

FÉ E CETICISMO NA POLÍTICA

Fé e ceticismo na política se encontram em lados opostos. Isto porque na política, a fé no sentido de governar, representa a crença de que o governo é capaz de realizar os sonhos dos indivíduos e conduzi-los à felicidade total. Desta maneira, o governo da fé acredita que é o salvador dos seus súditos e que tem o dever cósmico de cuidar e controlar cada passo da vida das pessoas. Por outro lado o governo do cético não tem a crença de que é possível resolver os problemas de todos. Este sabe o seu lugar e seus limites. Acredita que não é o salvador da pátria e que a felicidade do indivíduo é mais fruto dos seus méritos, diante da igualdade de oportunidades, que a ajuda das mãos generosas do governo. De fato, intervém menos e cria as condições para que as pessoas desenvolvam e busquem a sua felicidade. Diante disso, fé e ceticismo não são dois lados da mesma moeda – ou se tem a crença na responsabilidade de salvação da humanidade ou se aceita as imperfeições humanas e se  acredita que a vida é conduzida por uma série de fatos que não cabe ao governo se intrometer.

CONSERVADORISMO

Na crista do conservadorismo No mundo, e o Brasil não fica de fora, houve uma ascensão da direita e, com isto, o número dos que tinham receio de…

O GRANDE DEBATE

O Grande Debate, livro de autoria do intelectual e analista político Yuval Levin, é um exame das ideias de dois dos maiores pensadores do século XVIII: Edmund Burke e Thomas Paine,  cujas…