Tag: Edmund Burke
Há uma obra de Russell Kirk, uma pequena obra de grande conteúdo, que transmite, para o leitor interessado, o que é o conservadorismo, trazendo a realidade americana as suas bases teóricas e filosóficas, mas que não se restringe a apenas ao povo americano. Trata-se do livro Breve Manual do Conservadorismo.
Na obra Como Ser Um Conservador Scruton escreve um pouco sobre a sua jornada rumo ao conservadorismo. Todavia, ele faz explanações magníficas sobre a sua visão da política, da economia, do homem e da sociedade sobre o enfoque conservador. Desta maneira Scruton defende a tradição a partir de reflexões sobre o nacionalismo, capitalismo, democracia, socialismo e conservadorismo. São capítulos que ele chama de “as verdades”.
Tudo aquilo que dentro do seu universo conhecido pode ser chamado de experiências, ao longo do tempo, servirá de colunas para sustentar as realidades futuras. Para criar é preciso preservar. Nada na história da humanidade começou do zero. Exceto o Criador, que não tem início e nem fim, tudo mais que existe, teve início e foi melhorando num processo seletivo contínuo.
Russell Kirk (1918-1994) foi um dos mais notáveis conservadores do século XX. Ele foi o tipo de pessoa em que não havia dissonância entre suas condutas pessoais e seus princípios , pelo contrário: vivia de acordo com eles. Kirk foi um conservador no discurso e na prática e tinha o conservadorismo como um imperativo da sua vida. Em um opúsculo escreveu um grande tratado sobre conservadorismo. A obra intitula-se Breve Manual do Conservadorismo. Kirk medita sobre as condutas e a cosmovisão conservadora aplicadas aos vários temas sociais bem como desmistifica muitos mitos e desconstrói visões distorcidas de alas liberais e progressistas acerca da filosofia de vida do conservador.
Fé e ceticismo na política se encontram em lados opostos. Isto porque na política, a fé no sentido de governar, representa a crença de que o governo é capaz de realizar os sonhos dos indivíduos e conduzi-los à felicidade total. Desta maneira, o governo da fé acredita que é o salvador dos seus súditos e que tem o dever cósmico de cuidar e controlar cada passo da vida das pessoas. Por outro lado o governo do cético não tem a crença de que é possível resolver os problemas de todos. Este sabe o seu lugar e seus limites. Acredita que não é o salvador da pátria e que a felicidade do indivíduo é mais fruto dos seus méritos, diante da igualdade de oportunidades, que a ajuda das mãos generosas do governo. De fato, intervém menos e cria as condições para que as pessoas desenvolvam e busquem a sua felicidade. Diante disso, fé e ceticismo não são dois lados da mesma moeda – ou se tem a crença na responsabilidade de salvação da humanidade ou se aceita as imperfeições humanas e se acredita que a vida é conduzida por uma série de fatos que não cabe ao governo se intrometer.
Na crista do conservadorismo No mundo, e o Brasil não fica de fora, houve uma ascensão da direita e, com isto, o número dos que tinham receio de…
O Grande Debate, livro de autoria do intelectual e analista político Yuval Levin, é um exame das ideias de dois dos maiores pensadores do século XVIII: Edmund Burke e Thomas Paine, cujas…