Tag: FilosofiaPágina 2 de 2
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, destaca a liberdade como um dos mais importantes valores da sociedade humana. Inspirada na Revolução Francesa (1789) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da mesma época ela é um freio aos excessos cometidos contra os indivíduos diante das distorções das ideias de justiça. A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem relação direta com as ideias que Cesare Beccaria (1738-1794) escreveu em sua importante obra Dos Delitos e das Penas. Em suas reflexões Beccaria desferiu duras críticas ao sistema penal da sua época e questionou a sua validade assim como a autoridade dos seus ordenadores.
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No livro O Trabalho Intelectual de Jean Guitton, vamos encontrar uma elegante didática e ampla reflexão sobre o labor intelectual de quem se arroga a sublime arte de pensar e escrever. Não se trata de um método ou uma enumeração lógica de técnicas de como melhor produzir um conteúdo literário, mas tão somente, apresentar ao caro leitor a nobreza e a labuta do pensamento superior quando transposto para a escrita. Apesar das considerações de Jean Guitton estarem voltadas para literatura, aplicam-se bem à toda uma gama de conhecimento humano. Isto faz deste estupendo livro uma significante homenagem ao saber.
Martin Heidegger, Hannah Arendt, Carl Schmitt, Walter Benjamin, Kojeve, Foucault e Derrida. O que essas pessoas tinham em comum além do fato de que todas elas fizeram alguma revolução no pensamento ocidental? Em A Mente Imprudente, livro de autoria de Mark Lilla, autor de outra obra sobre o pensamento reacionário, A Mente Naufragada, demonstra que as ideias desses intelectuais possuem vínculos com ideais totalitários: revestem as ações dos tiranos com vernizes filosóficos; fazem discursos ideológicos em defesa das utopias ao negar as obviedades de uma realidade que condena todos ao inferno.
Em A Mente Naufragada, o espírito reacionário difere e muito do conservador. Mas é irmão gêmeo da esquerda revolucionária e a sua cartilha de libertação e “justiça social”. Nesta obra, Mark Lilla explica que não podemos confundir o reacionário com o conservador e o revolucionário. Partindo da análise das ideias de três pensadores do século XX – Franz Rosenzweig, Eric Voegelin e Leo Strauss -, Lilla investiga a mente reacionária.
Arte e Imaginação, livro do filósofo britânico Roger Scruton sobre a arte e a estética. Esta obra Roger Scruton dedica ao estudo da Estética e a Arte como uma filosofia da mente.
A Arte de Ter Razão, pequeno tratado que contém 38 estratagemas do filósofo prussiano do século XVIII Arthur Schopenhauer. O autor apresenta as estratégias para se vencer debates de ideias em que o objetivo não é a verdade, mas a vitória a qualquer custo. Daí o título: a arte de ter razão.
Uma Filosofia Política, eis aqui uma sintetização dos pensamentos de Roger Scruton, mais filósofo, mais político. Scruton é autor de várias obras. Já escreveu sobre o pessimismo, transformou…
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Quando a angústia chega sorrateira, a alma perde o vigor. O sentimento que volita o universo do filósofo André Conte-Sponville, encontra-se em seu livro: Bom Dia Angústia. Essa saudação à angustia, representa o sentimento de mergulho no precipício que causa a revolução em redemoinhos de medos, ressentimentos, amargura, dor e sofrimento; que nos faz sentir vazios e íntimos da morte cuja foice, angústia, nos aguarda. “Navegar é preciso, viver não é preciso”, o aforismo do general romano Pompeu (70 a.C.), imortalizado nos versos do poeta português Fernando Pessoa, traduz com simplicidade a difícil empresa humana de viver diante dos desafios dos mares bravios da vida. A fonte da angústia!
O livro Vigiar e Punir é uma das mais importantes obras do filósofo francês Michel Foucault (1926-1984). O livro é um estudo sobre os problemas do sistema prisional…